(Enem 2 aplicao - 2010) O alfaiate pardo Joo de Deus, que, na altura em que foi preso, no tinha mais do que 80 ris e oito filhos, declarava que Todos os brasileiros se fizesse franceses, para viverem em igualdade e abundncia. MAXWELL, K. Condicionalismos da independncia do Brasil. SILVA, M. N. (Org.). O imprio luso-brasileiro, 1750-1822. Lisboa: Estampa, 1986. O texto faz referncia Conjurao Baiana. No contexto da crise do sistema colonial, esse movimento se diferenciou dos demais movimentos libertrios ocorridos no Brasil por
(ENEM 2 aplicao - 2010) Ato Institucional n 5 de 13 de dezembro de 1968 Art. 10 Fica suspensa a garantia de habeas corpus, nos casos de crimes polticos, contra a segurana nacional, a ordem econmica e social e a economia popular. Art. 11 _Excluem-se de qualquer apreciao judicial todos os atos praticados de acordo com este Ato Institucional e seus Atos Complementares, bem como os respectivos efeitos. Disponvel em: http://www.senado.gov.br. Acesso em: 29 jul. 2010. O Ato Institucional n 5 considerado por muitos autores um golpe dentro do golpe. Nos artigos do AI-5 selecionados, o governo militar procurou limitar a atuao do Poder Judicirio, porque isso significava
(ENEM - 2010 - 2 aplicao) A soluo militar da crise poltica gerada pela sucesso do presidente Washington Lus em 1929-1930 provoca profunda ruptura institucional no pas. Deposto o presidente, o Governo Provisrio (1930-1934) precisa administrar as diferenas entre as correntes polticas integrantes da composio vitoriosa, herdeira da Aliana Liberal. (LEMOS, R. A revoluo constitucionalista de 1932. SILVA, R. M.; CACHAPUZ, P. B.; LAMARO, S. (Org). Getlio Vargas e seu tempo. Rio de Janeiro: BNDES.) No contexto histrico da crise da Primeira Repblica, verifica-se uma diviso no movimento tenentista. A atuao dos integrantes do movimento liderados por Juarez Tvora, os chamados liberais nos anos 1930, deve ser entendida como
(Enem 2ª aplicação 2010) O mestre-sala dos maresHá muito tempo nas águas da GuanabaraO dragão do mar reapareceuNa figura de um bravo marinheiroA quem a história não esqueceuConhecido como o almirante negroTinha a dignidade de um mestre-salaE ao navegar pelo mar com seu bloco de fragatasFoi saudado no porto pelas mocinhas francesasJovens polacas e por batalhões de mulatasRubras cascatas jorravam nas costasdos negros pelas pontas das chibatas...(BLANC, A.; BOSCO, J. O mestre-sala dos mares. Disponível em: www.usinadeletras.com.br. Acesso em: 19 jan. 2009.) Na história brasileira, a chamada Revolta da Chibata, liderada por João Cândido, e descrita na música, foi
(Enem 2 aplicao -2010) O movimento operrio ofereceu uma nova resposta ao grito do homem miservel no princpio do sculo XIX. A resposta foi a conscincia de classe e a ambio de classe. Os pobres ento se organizavam em uma classe especfica, a classe operria, diferente da classe dos patres (ou capitalistas). A Revoluo Francesa lhes deu confiana: a Revoluo Industrial trouxe a necessidade da mobilizao permanente. HOBSBAWN, E. J. A era das revolues. So Paulo: Paz e Terra, 1977. No texto, analisa-se o impacto das Revolues Francesa e Industrial para a organizao da classe operria. Enquanto a confiana dada pela Revoluo Francesa era originria do significado da vitria revolucionria sobre as classes dominantes, a necessidade da mobilizao permanente, trazida pela Revoluo Industrial, decorria da compreenso de que
(Enem cancelado 2009) Distantes uma da outra quase 100 anos, as duas telas seguintes, que integram o patrimnio cultural brasileiro, valorizam a cena da primeira missa no Brasil, relatada na carta de Pero Vaz de Caminha. Enquanto a primeira retrata fielmente a carta, a segunda ao excluir a natureza e os ndios critica a narrativa do escrivo da frota de Cabral. Alm disso, na segunda, no se v a cruz fincada no altar. Primeira Missa no Brasil Victor Meireles (1861) Disponvel em: http:/www.moderna.com.br Acesso em: 3 nov. 2008. Primeira Missa no Brasil Candido Portinari (1948) Disponvel em: http:/www.casadeportinari.com.br Acesso em: 3 nov. 2008. Ao comparar os quadros e levando-se em considerao a explicao dada, observa-se que
(Enem cancelado 2009) A Confederao do Equador contou com a participao de diversos segmentos sociais, incluindo os proprietrios rurais que, em grande parte, haviam apoiado o movimento de independncia e a ascenso de D. Pedro I ao trono. A necessidade de lutar contra o poder central fez com que a aristocracia rural mobilizasse as camadas populares, que passaram ento a questionar no apenas o autoritarismo do poder central, mas o da prpria aristocracia da provncia. Os lderes mais democrticos defendiam a extino do trfico negreiro e mais igualdade social. Essas ideias assustaram os grandes proprietrios de terras que, temendo uma revoluo popular, decidiram se afastar do movimento. Abandonado pelas elites, o movimento enfraqueceu e no conseguiu resistir violenta presso organizada pelo governo imperial. FAUSTO, B. Histria do Brasil. So Paulo: EDUSP, 1996 (adaptado). Com base no texto, possvel concluir que a composio da Confederao do Equador envolveu, a princpio,
(ENEM PPL - 2009) As transformaes tcnicas e tecnolgicas apresentam impactos importantes nos processos produtivos, no avano do conhecimento e na vida cotidiana das sociedades. Esto presentes nos mais variados aspectos da sociedade e influenciaram, de forma variada, a histria das civilizaes, inclusive nas relaes de poder entre os povos e na supremacia blica. O aparato blico foi um fator determinante para o sucesso em diferentes combates. Isso fica evidente, ao se tomar como exemplo o caso
(ENEM 2009 - CANCELADO) Para uns, a idade mdia foi uma poca de trevas, pestes, fome, guerras sanguinrias, supersties, crueldade. Para outros, uma poca de bons cavaleiros, damas corteses, fadas, guerras honradas, torneios, grandes ideais. Ou seja, uma Idade Mdia m e uma Idade Mdia boa. Tal disparidade de apreciaes com relao a esse perodo da Histria se deve:
(ENEM PPL - 2009) A Guerra do Vietn, polmico e violento conflito armado da segunda metade do sculo XX, envolveu as guerrilhas do Vietn do Sul e o governo comunista do Vietn do Norte. O conflito atingiu maiores propores com a participao dos Estados Unidos da Amrica (EUA) ao lado das tropas do Vietn do Sul. Entretanto, foi tambm uma guerra com imagens, que divulgavam, amplamente e de forma crua, o sofrimento da populao civil crianas com os corpos queimados por napalm, mulheres violentadas, velhos feridos e de jovens soldados americanos mutilados ou mortos e ensacados. Considerando-se o fato histrico descrito, possvel inferir que
(ENEM PPL - 2009) Em seu discurso em honra dos primeiros mortos na Guerra do Peloponeso (sc. V a.C.), o ateniense Pricles fez um longo elogio fnebre, exposto na obra do historiador Tucdides. Ao enfatizar o respeito dos atenienses lei e seu amor ao belo, o estadista ateniense tinha em mente um outro tipo de organizao de Estado e sociedade, contra o qual os gregos se haviam batido 50 anos antes e que se caracterizava por uma administrao eficiente que concedia autonomia aos diferentes povos e era marcada pela construo de grandes obras e conquistas. PRADO, A. L. A., Tucdides, Histria da Guerra do Peloponeso, Livro 1, So Paulo, Martins Fontes (com adaptaes). O outro tipo de organizao de Estado e sociedade ao qual Pricles se refere era
(ENEM PPL - 2009) A liderana poltica do processo de independncia das colnias foi decisiva para os rumos que as novas naes tomaram, pois as elites evitaram que as reivindicaes mais radicais fossem atendidas, marginalizando, assim, poltica e socialmente, a maioria. A ruptura dos laos coloniais no significou o surgimento de uma sociedade democrtica e autnoma. A respeito da formao do Estado Nacional na Amrica Latina, correto associar ao texto acima
(Enem cancelado 2009)O ataque japons a Pearl Harbor e a consequente guerra entre americanos e japoneses no Pacfico foi resultado de um processo de desgaste das relaes entre ambos. Depois de 1934, os japoneses passaram a falar mais desinibidamente da Esfera de coprosperidade da Grande sia Oriental, considerada como a Doutrina Monroe Japonesa. A expanso japonesa havia comeado em 1895, quando venceu a China, imps-lhe o Tratado de Shimonoseki passando a exercer tutela sobre a Corea. Definida sua rea de projeo, o Japo passou a ter atritos constantes com a China e a Rssia. A rea de atrito passou a incluir os Estados Unidos quando os japoneses ocuparam a Manchria, em 1931, e a seguir, a China, em 1937. REIS FILHO, D. A. (Org.). O sculo XX, o tempo das crises. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2008. Sobre a expanso japonesa, infere-se que
(Enem cancelado - 2009) A depresso econmica gerada pela Crise de 1929 teve no presidente americano Franklin Roosevelt (1933 -- 1945) um de seus vencedores. New Deal foi o nome dado srie de projetos federais implantados nos Estados Unidos para recuperar o pas, a partir da intensificao da prtica da interveno e do planejamento estatal da economia. Juntamente com outros programas de ajuda social, o New Deal ajudou a minimizar os efeitos da depresso a partir de 1933. Esses projetos federais geraram milhes de empregos para os necessitados, embora parte da fora de trabalho norte-americana continuasse desempregada em 1940. A entrada do pas na Segunda Guerra Mundial, no entanto, provocou a queda das taxas de desemprego, e fez crescer radicalmente a produo industrial. No final da guerra, o desemprego tinha sido drasticamente reduzido. EDSFORD, R. Americas response to the Great Depression. Blackwell Publishers, 2000 (traduo adaptada). A partir do texto, conclui-se que
(ENEM PPL - 2009) No primeiro reinado, D. Pedro I nomeou e comandou um Conselho de Estado que concluiu a primeira Constituio Brasileira, que, outorgada em 1824, estabeleceu quatro poderes assim configurados. Nesses quatro poderes,